terça-feira, 29 de março de 2011

EUA estimam frota de 1,4 milhões de veículos elétricos em 10 anos!

Nos EUA, concessionárias se preparam para o elétrico


Para Ed Tokim, professor da N.A.D.A. University, criar uma infraestrutura é urgente: em dez anos os Estados Unidos terão 1,4 milhão de VE

* Texto: Joel Leite
* Foto: Divulgação

(25-03-11) – A rede de concessionárias dos Estados Unidos se prepara para a chegada do carro elétrico, uma demanda que vai exigir mudanças radicais no atendimento ao cliente, por suas peculiaridades e necessidades, bem diferentes do comprador de carro com motor a combustão.

E a preparação para esse novo momento da indústria automobilística é urgente. Pesquisa feita nos Estados Unidos mostra que 61% dos consumidores têm interesse pelo carro elétrico, embora a maioria seja “muito sensível ao preço”, isto é: aprovam, mas não pagariam a mais para ter um.

O fato é que o carro elétrico está se tornando realidade e portanto é preciso preparar o setor para atender uma demanda que crescerá rapidamente nos próximos dez anos. Para Ed Tokim, professor da N.A.D.A. University, a criação dessa infraestrutura é necessária e urgente. Ele estima que até 2020 estarão rodando nas ruas dos Estados Unidos 1,4 milhão de VE (veículos elétricos). Hoje são 50 mil.

Ed Tokim apresentou aos concessionários estadunidenses um quadro da infraestrutura necessária para atender esse novo cliente durante o congresso da National Automobily Dealers Association (associação dos concessionários), em fevereiro, em São Francisco.

Para ele, o maior desafio para colocar o carro elétrico no mercado será da concessionária, pois ela terá que ensinar o consumidor a operar o carro e será responsável pela instalação do sistema de alimentação na casa do cliente ou no local de trabalho, bem como terá que ensinar a fazer a manutenção do sistema.

Existem três sistemas de carregamento do carro elétrico: o lento, o rápido e um terceiro que fica no carro para uma emergência. O motorista fica conectado a uma central e recebe informação pelo celular indicando posto de serviço mais próximo, para que faça a reserva, quer dizer, marque a hora que vai deixar o carro para carregar a bateria.

Segundo Ed Tokim, ao vender o carro a concessionária será responsável para instalar a estrutura na casa do cliente antes dele levar o carro pra casa.

E isso será um custo adicional para o comprador.

As 17 maiores cidades dos Estados Unidos – a maioria na Costa Oeste - já têm o sistema em desenvolvimento para atender a chegada do carro elétrico, num total de 12mil carregadores, sendo oito mil residenciais e quatro mil comerciais.

Segundo o professor Tokim, o aperfeiçoamento do sistema de baterias está no recarregamento e não no desenvolvimento de baterias mais duráveis:

“A proposta é, em vez de criar uma bateria que dure mais, desenvolver um sistema que permita o motorista recarregar a bateria mais rapidamente, muitas vezes ao dia, de forma que possa ampliar a autonomia”, disse.

Chevrolet e Nissan são as empresas que estão mais avançados nesse processo, segundo Ed Tokim, que aponta o abastecimento como o maior desafio dessa nova etapa do setor automobilístico:

“A angústia do carro elétrico é o abastecimento, aí está o grande desafio.”

Fonte: Webmotors
http://www.webmotors.com.br/wmpublicador/Colunista2_conteudo.vxlpub?hnid=45299&origem=nl

domingo, 27 de março de 2011

CONTRAN indefere proposta da ABVE relativa a bicicletas elétricas

Amigos:

Um duro golpe no tocante à regulamentação das bicicletas híbridas elétricas.

Segue notícia.

Fonte: http://www.abve.org.br/destaques/2011/destaque11010.asp

CONTRAN indefere proposta da ABVE relativa a bicicletas elétricas


Proposta sugeriu tratamento diferenciado para bicicletas elétricas no tocante à Resolução 315/09 do CONTRAN.

23/03/11

Em 14 de março de 2011, o Ofício 1.120/2011 do DENATRAN comunicou o indeferimento, pela Câmara Temática de Assuntos Veiculares - CATV do CONTRAN, da proposta da ABVE que havia solicitado a reformulação da Resolução 315 - CONTRAN/09, no sentido de separar a regulamentação referente a bicicletas elétricas daquela de motonetas.

A referida Resolução de 8 de maio de 2009 constitui valiosa contribuição para a difusão do uso de veículos elétricos, que é o objetivo fundamental da ABVE. Entretanto, ao englobar na classificação de CICLOELÉTRICOS todos os veículos elétricos de duas rodas cuja potência não exceda 4 kW, assimilou as bicicletas elétricas às motonetas, pois estabeleceu para o uso das primeiras os mesmos requisitos cabíveis para outros veículos de duas ou três rodas, como motonetas e triciclos.

Observa-se que bicicletas elétricas são, essencialmente, veículos a pedal, movidos pelo esforço muscular do condutor, apenas dotados de um motor elétrico que atua de forma complementar, como se fosse um músculo adicional. Dada a limitação da sua potência, as bicicletas elétricas apresentam desempenho semelhante, em termos de aceleração e velocidade, ao das bicicletas convencionais, conduzidas por uma pessoa com vigor físico normal.

Assim, no entender da ABVE, diferenciam-se claramente de motonetas e motocicletas elétricas, cujo acionamento é exclusivamente elétrico. Além desse aspecto fundamental, bicicletas elétricas são muito mais leves, têm motores de menor potência e alcançam velocidades menores do que motonetas e motocicletas.

A ABVE lamenta o indeferimento de sua proposta e continuará buscando fóruns de discussão que mostrem a propriedade de sua proposta.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O primeiro bicicletário elétrico de São Paulo

Fonte: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2011/03/o-primeiro-bicicletario-eletrico-de-sao-paulo/

O Eco Place, primeiro bicicletário com ponto de recarga para bicicletas elétricas na cidade, acaba de ser inaugurado no shopping Marketing Place, na zona sul. Ao todo são quatro pontos de recarga instalados no segundo subsolo do estacionamento com tomadas para 110v e 220v.


De acordo com a empresa isso é apenas o começo. Em breve outras estruturas como esta serão instaladas nos estacionamentos de outros shoppings da rede Iguatemi. Cada carga pode demorar de 2 a 8 horas, por isso o usuário pode colocar um cadeado e ficar despreocupado enquanto trabalha ou faz compras.

“Alunos da Formula Academia e alguns executivos que trabalham nas torres de escritórios que pertencem ao complexo Market Place já aderiram às bicicletas elétricas. Foi para prestar um serviço à eles e aos futuros usuários que instalamos esses carregadores”, explica João Colette, gerente geral do Market Place.